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quinta-feira, 7 de agosto de 2025

A lição de bondade em duas mãos

Dessa vez, vou compartilhar uma experiência que não foi minha. Meu colega de trabalho Bruno Libonatti compartilhou uma história que aconteceu hoje, 7 de agosto, e aqueceu o coração. Ele não estava num dia muito bom, mas, enquanto aguardava o Uber na calçada da Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, mais conhecida como Praça do Forró, um rapaz se aproximou vendendo pirulitos. Ao ouvir sua história, descobriu que ele era um ex-presidiário, havia recusado voltar para o mundo do crime, tem uma esposa grávida de uma menina e precisava de um auxílio.

O Bruno, mesmo com o coração pesado, se sensibilizou e comprou os pirulitos. Ao fazer o pagamento, o rapaz percebeu que havia dado a mais. Ao ver o valor, disse que não poderia aceitar aquele dinheiro, mas o Bruno insistiu, dizendo que aquilo poderia ajudar a família dele.

O rapaz ficou tão agradecido que quis beijar a mão do Bruno, tentou até se ajoelhar, mas o Bruno o impediu, dizendo que o gesto de gentileza era o que importava. E assim, o vendedor de pirulitos foi embora com um sorriso e uma nova esperança, e o Bruno, mesmo com o dia difícil, sentiu o coração um pouco mais leve. Um encontro inesperado e transformador.

A lição que fica é que, mesmo nos momentos mais complicados, nunca faltam oportunidades de fazer o bem. Não há situações ruins que nos impeçam de fazer a diferença.

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

A Polarização Afetiva e o Espelho que nos Habita

Vivemos em tempos em que as opiniões não apenas nos dividem — elas nos definem. Mais do que divergência de ideias, presenciamos uma verdadeira guerra de afeições. Somos afetivamente conectados a posicionamentos políticos como quem torce por um time de futebol. E nesse cenário, as redes sociais deixaram de ser pontes para se tornarem trincheiras.

Essa realidade é analisada de forma cirúrgica pelo cientista político Felipe Nunes, no livro Biografia do Abismo. Para ele, o Brasil atravessa um momento em que a chamada polarização afetiva se instalou como um elemento central da vida pública — e privada. Trata-se de um fenômeno em que o afeto molda a razão, e as emoções dominam o debate. Mais do que escolher um lado, aprendemos a rejeitar o outro como uma ameaça existencial. 




Felipe Nunes mostra que essa polarização não é apenas ideológica, mas emocional. Nós gostamos de quem pensa como a gente — e detestamos quem pensa diferente. Isso, segundo ele, é combustível para o abismo político em que o país mergulhou nos últimos anos.

E aqui entra a grande engrenagem desse processo: as redes sociais. Ao contrário do que se sonhou no início da era digital, elas não nos conectaram verdadeiramente. Elas nos segmentaram. Algoritmos funcionam como espelhos encantados: mostram somente o que queremos ver, confirmam o que já pensamos e reforçam os nossos próprios vieses. O resultado? Cada um de nós vive dentro de uma bolha emocional, um universo de reafirmação.

Como bem sintetiza a análise:

“A polarização afetiva está relacionada ao modo como as redes sociais se transformaram em mecanismos de referendar os vieses que cada um de nós já carrega.”

Nessa dinâmica, não há espaço para dúvida, para escuta ou para empatia. Há apenas afirmação de identidades em conflito. E isso tem consequências profundas: para o debate democrático, para os vínculos sociais e até para a saúde mental das pessoas.

Mas talvez o mais preocupante seja o quanto nos deixamos capturar por essa lógica. Não é só o outro que está polarizado — nós também estamos. Cada like, cada unfollow, cada comentário atravessado é um sintoma de como o afeto se tornou campo de batalha.

Diante disso, a pergunta que ecoa é: como resgatar o diálogo num país ferido pelas emoções? Como desativar essa engrenagem de desumanização recíproca?

Talvez o caminho esteja na coragem de sair do espelho. De ouvir, não para responder, mas para compreender. De reconhecer que a pluralidade não é uma ameaça — é a essência da democracia.

Que o abismo não nos devore. Que saibamos, enfim, afetar com empatia, em vez de guerrear com afeto. 


Gancho contemporâneo

E isso tem consequências profundas: para o debate democrático, para os vínculos sociais e até para a saúde mental das pessoas.

Essa lógica polarizada, muitas vezes teatralizada, se refletiu claramente nos acontecimentos recentes no Congresso Nacional. No Jornal da Cultura desta terça-feira (06/08), o jornalista Wilson Moherdaui comentou a paralisação dos trabalhos legislativos promovida por parlamentares da oposição, em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na ocasião, deputados se manifestaram com cenas impactantes: amordaçados, com os olhos vendados, performando um suposto "silenciamento" e "cegueira da justiça", numa clara tentativa de transformar o plenário em palco simbólico de resistência.

Moherdaui foi direto: chamou atenção para a presença de uma milícia parlamentar e afirmou, com clareza, que nem todos os membros do Congresso são pessoas de bem. A fala traz à tona o quanto o espaço institucional está tomado por narrativas passionais, onde o jogo político se mistura com teatralidade afetiva e radicalização simbólica.

Não se trata apenas de disputa por poder. É afeto manipulado, indignação seletiva, encenação calculada para as redes — mais uma vez, alimentando bolhas e abismos.



Sobre os autores citados

Felipe Nunes é cientista político, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), doutor em Ciência Política e mestre em Estatística. É fundador e diretor da Quaest Pesquisa e Consultoria, uma das principais empresas de pesquisa do país. Em 2023, lançou o livro Biografia do Abismo: Como a polarização afetiva ameaça a democracia brasileira (Editora Objetiva), fruto de anos de estudos sobre opinião pública, comportamento político e redes sociais. 


Wilson Moherdaui é jornalista com atuação destacada na imprensa brasileira desde os anos 1970. Foi um dos primeiros profissionais a noticiar o assassinato de Vladimir Herzog e a denunciar os abusos da ditadura militar. Com passagens por veículos como O Estado de S. Paulo, é referência em jornalismo político e memória democrática. Atualmente, atua como comentarista convidado em programas jornalísticos e colabora com o Instituto Vladimir Herzog. 

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Meu padrinho Senhor Amorim



Hoje, 4 de agosto, me despeço de um dos maiores homens que conheci.

Deusdete Bezerrra de Amorim, meu padrinho. Meu exemplo. Um pai na prática e na presença.

Ele foi espelho de elegância, de integridade, de respeito.
Homem trabalhador, discreto, generoso, que me ensinou com o próprio jeito de viver o que é caráter, o que é conduta, o que é ser gente do bem.

Com ele aprendi o valor da empatia.
Porque ele era exatamente isso: uma pessoa que se preocupava em nunca ferir, nunca prejudicar ninguém. Que carregava uma espiritualidade silenciosa, mas muito profunda.

Sempre foi aquele que me apoiou, que se alegrava com cada passo que eu dava.
Com ele, dividir as conquistas era uma celebração dupla. Era lindo ver a alegria nos olhos dele.

Deixa duas filhas maravilhosas, Cida e Fátima, que são continuidade desse amor.
Deixa minha madrinha, Marli, que junto dele formou esse alicerce afetivo e tão fundamental na minha vida.

Hoje, meu coração se parte um pouco, mas também se enche de gratidão.
Porque tive a bênção de ser amado e guiado por alguém como ele.
Alguém que não só fez parte da minha história, mas ajudou a formar quem eu sou.

Vai em paz, padrinho.
Você deixa muito mais que saudade: deixa um legado.
Eternamente grato.🕊

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Gente boa é um milagre!


Às vezes, a salvação vem em forma de gente.

Nem de milagre, nem de luzes do céu… mas de alguém que aparece na hora certa, com uma palavra acolhedora, despertando algo adormecido nessa memória que resistiu ao tempo.

Hoje recebi uma mensagem que me fez sorrir com o coração. Era da Camila Ribeiro, uma colega da faculdade de jornalismo — alguém que se tornou amiga e compartilhou comigo sonhos, correria, descobertas e agora, de lá do Centro-Oeste do Brasil, lembra com carinho:

"Você é maravilhoso, André. Sempre me lembro de você e de alguns colegas da época de faculdade com carinho. Saudades de todos."

Na hora, respondi: "Ôôô, amaaaaaaada… muuuuuuito obrigado! Você só enxerga em mim o que há dentro de ti. Simples assim."

E é isso. Quando alguém vê o melhor em nós, é porque já carrega essa luz também. Quando nos reconhece, é porque algo dentro se reconhece — somos espelhos uns dos outros.

A salvação, às vezes, não é algo grandioso. É uma notificação, um carinho antigo ressurgindo, um abraço que ainda vive em nós, mesmo depois de anos. É gente que cuida, que permanece, que acompanha à distância. 

Se tem alguém aí no seu universo que tocou seu coração com uma palavra, um gesto, um suporte silencioso, fale com essa pessoa. Diga o que há de bonito nela. Não economize afeto. Gente boa é milagre!

quinta-feira, 17 de julho de 2025

Festival de Graffiti 'Riscos nas Ruas'


São Miguel Paulista é um bairro que pulsa cultura em cada esquina.

Aqui, a arte não descansa — ela dança, canta, rima e colore.

É na quebrada que nasce a maior Virada Cultural da Zona Leste.
É aqui que convivem todas as tribos — do reggae ao forró, do samba ao hip hop,
e, claro, ao grafite: a voz das ruas em tinta viva.

Neste fim de semana, São Miguel Paulista virou galeria a céu aberto com o evento "Kebrada em Cores", parte do projeto "Riscos nas Ruas" — uma parceria entre a Subprefeitura de São Miguel Paulista, a Casa do Grafite e o coletivo Sou Favela.


Dezenas de artistas do grafite se reuniram pra transformar um muro de mais de 500 metros de extensão — equivalente a cinco campos de futebol — numa verdadeira obra de arte urbana.

Vieram de todos os cantos. De Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e várias cidades do estado de São Paulo. E atravessaram fronteiras: Angola, Argentina, Chile e Colômbia também deixaram suas cores na quebrada.


O muro, que pertence ao departamento de áreas verdes da Subprefeitura, agora respira arte, identidade e resistência.
Cada traço carrega uma história. Cada cor ecoa um grito.
É o grafite dizendo: a periferia também pinta o mundo.

Parabéns a todos os artistas envolvidos nesse painel coletivo,
que vai além da beleza — ele é pertencimento, é memória, é afirmação.

Porque quando a arte ocupa o espaço,
a esperança ocupa o coração.
E quando a quebrada cria… o mundo para pra olhar.





segunda-feira, 14 de julho de 2025

Ajuda não tem classe social


Nesta segunda-feira, 14 de julho, pela janela de um restaurante, vi uma cena que vale mais do que mil discursos sobre empatia:

Uma mulher dirigindo uma SUV daquelas — Mercedes, reluzente, potente. Parada na rua, com a placa do carro solta. E ali, ao lado dela, um homem simples. Uniforme de operário, sandálias surradas, bicicleta encostada no meio-fio. 

Ele desceu, se aproximou, e com jeitinho, paciência e um sorriso no rosto, ajeitou a placa pra ela. Elegante, ela agradeceu com um aperto de mão. Ele acenou. E seguiu seu caminho de volta à bicicleta.
Sem selfie, sem like, sem holofote. Apenas a beleza crua de um gesto.

Moral da história: Não há pessoa pobre que não possa ajudar, assim como não há pessoa rica que não possa ser ajudada.

A verdadeira grandeza mora na humildade.
E a verdadeira pobreza… talvez more na ausência de compaixão.

Afinal, quem carrega o coração inteiro, sempre terá algo a oferecer.

sexta-feira, 11 de julho de 2025

Todo medo quer ser escutado


Todo medo quer ser escutado.

Andar com ele… é o começo do caminho.




Às vezes a gente se sente pequeno…
Mas a coragem começa aí:
quando seguimos mesmo sem certeza.




A coragem cresce no encontro.
Com o outro.
Com a vida.
Com a verdade do que somos.

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Matéria no programa Paulistar da TV Globo

Um pouco da minha relação com São Miguel Paulista e a Festa Junina Legal da Catedral


São Miguel Paulista: um lugar feito de gente que luta e brilha! 🎤✨ Com mais de 20 anos como locutor da Festa Junina da Catedral de São Miguel Arcanjo, é uma honra levar emoção e alegria para a nossa comunidade. Neste vídeo do programa Paulistar, da TV Globo, compartilhei com a apresentadora super alto astral, Valéria Almeida (
@val.assim), meu orgulho de fazer parte desse povo forte e unido, que transforma nosso bairro em um lar repleto de história e pertencimento. 

Foi uma baita repercussão ao falar sobre São Miguel Paulista e trabalhar como locutor da Festa Junina da Catedral. É como falar de casa, e eu adorei compartilhar um pouco da minha história com vocês! Por isso, apresento fotos incríveis que meus amigos mandaram – obrigado pelo carinho! É lindo ver nossa comunidade unida e celebrando nossas raízes.

Vamos celebrar juntos a essência de São Miguel! 💖



segunda-feira, 18 de novembro de 2024

O Bálsamo das Palavras

O quanto elas podem ser um remédio para a alma, um conforto para os momentos difíceis.


Em meio ao movimento do dia a dia, é impressionante como algumas pessoas conseguem transformar nosso cotidiano com gestos simples e sinceros. Uma mensagem de bom dia, um 'como você está?', um sorriso virtual – essas pequenas atitudes têm o poder de iluminar até os dias mais nublados.

É como aquela passagem bíblica (cf. S. Lucas 7, 36-50) em que Jesus estava reunido com os fariseus e uma mulher se ajoelha, "estando a seus pés, por detrás dele, começou a chorar. Pouco depois, suas lágrimas banhavam os pés do Senhor e ela os enxugava com os cabelos, beijava-os e os ungia com o perfume."


Essa "mulher pecadora" (mas penitente) citada no evangelho não tinha riquezas ou grandes feitos para oferecer, mas deu o melhor de si, mostrando que o amor se manifesta nas pequenas coisas. Ou seja, simbolizando a beleza do sacrifício e a entrega. Enquanto isso, muitas pessoas ao seu redor se preocupavam mais em criticar do que em reconhecer a importância daquele gesto.

Daí eu trago uma comparação para os dias atuais. Assim como essa mulher da bíblia, aqueles que se preocupam conosco e enviam mensagens diárias e sinceras são verdadeiros presentes na nossa vida. Eles entendem que a simplicidade pode trazer alegria e esperança. Por outro lado, existem aqueles que nada fazem, mas se sentem no direito de criticar. Essa comparação nos faz refletir: o que realmente importa? O que vale mais – as palavras vazias ou os gestos cheios de amor?

Quantas vezes eu senti vontade e enviei mensagem de fé, de encorajamento para alguns amigos e eles correspondiam dizendo: 'nossa, essa mensagem alegrou meu dia' ou 'parece que você adivinhou que eu estava precisando dessa palavra'.

Pois bem. Senti o desejo de compartilhar essa reflexão aqui. Que possamos valorizar e aprender com aqueles que se dedicam a fazer o bem nas pequenas coisas, porque são esses gestos simples que tornam bálsamos nossos dias e nos lembram do perfume celestial do amor verdadeiro. 

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

A Maior Promoção da Sua Vida Chegou!



Você não leu errado: o amor-próprio vem com 100% de desconto! Em um mundo consumista e imediatista, às vezes esquecemos a importância de confiar em nós mesmos e reconhecer nossos potenciais. Essa promoção não tem prazo de validade, porque o amor próprio que você se dá pode ser pago em suaves parcelas!


Cada pequena conquista, cada vitória – elas são os verdadeiros troféus na prateleira da sua vida. Não deixe passar a chance de se promover, de celebrar quem você é. Quando você se ama e se cuida, ao seu redor se valoriza. Quem dirá em seu próprio interior?

Lembre-se: você merece estar na melhor parte da vitrine da sua vida. O amor-próprio é a chave para brilhar intensamente! Não perca! 

terça-feira, 22 de outubro de 2024

Não Seja Terreno Baldio





Eu trago um ponto super profundo e real nas conversas entre amigos. O de não ser "terreno baldio" do lixo emocional dos outros.
Primeiramente é preciso entender o que é um terreno baldio. O termo “terreno baldio” se refere a um terreno abandonado, muitas vezes vazio, e que não está sendo usado para nenhum propósito específico.

No campo humano, "terreno baldio" pode representar um espaço emocional que foi negligenciado ou invadido, onde as emoções e as experiências não são devidamente tratadas. Quando falamos sobre ser um terreno baldio para os outros, estamos nos referindo à ideia de permitir que nossos sentimentos sejam desvalorizados ou maltratados.

Como essa analogia se aplica à nossa vida? Quais áreas do coração a gente sente que precisa de mais cuidado e propósito? E como podemos começar a cultivar esse espaço de maneira mais intencional?

Delimitação, essa é palavra. Delimitação é fundamental para criar um espaço saudável em nossas vidas. Quando estabelecemos limites, estamos essencialmente dizendo "isso é o que eu aceito" e "isso é o que eu não aceito". É como cercar o seu terreno baldio com uma cerca, tornando-o mais seguro e protegido.

Como sair nesse processo de delimitar esses espaços? Muitas vezes, encontramos dificuldades em dizer "não" ou em estabelecer essas fronteiras. E, quando se faz isso, vem a autenticidade; ela realmente traz uma sensação de paz e força. Quando conseguimos nos posicionar e dizer “não” ou “sim” de acordo com o que realmente sentimos, estamos vivendo de maneira mais verdadeira e alinhada com nossos valores. Isso é super poderoso!

Tenho experimentado verbalizar e compartilhar minhas experiências afetivas. Quando compartilho, vem uma luz que faz enxergar que não sou o único a viver uma jornada de aprendizado com a dor de um relacionamento que não vingou, e isso pode ser uma armadilha. A dor é válida, mas viver só nela pode nos impedir de crescer e aprender com a situação. Por isso, é fundamental parar e refletir sobre o que nós também trazemos para a mesa. O que eu acho que poderia ser minha contribuição nesse processo? E como me sinto em relação a isso? Essa reflexão pode abrir portas para entender melhor meus próprios padrões e, quem sabe, evitar repetir os mesmos erros no futuro. Isso é delimitar!

E é verdade, ninguém vem com um manual! A vida é cheia de aprendizados, e cada experiência, mesmo as dolorosas, pode nos ensinar algo valioso.  

É tão importante reconhecer o valor do nosso próprio espaço emocional, não é? A imagem do "terreno baldio" realmente traz uma reflexão forte sobre como permitimos que os outros tratem nossos sentimentos. Daí a pergunta: Já pensou em quais limites gostaria de estabelecer para proteger o coração? O que isso significaria na prática? E como sinto ao pensar sobre isso? 

Eu tenho lidado com esses questionamentos descobrindo que não se deve ser terreno baldio para lixo afetivo dos outros, de fazer do meu coração um terreno baldio. E sim delimitar, para não ser invadido.

E tenho descoberto que isso é um insight super poderoso! É tão importante reconhecer o valor do nosso próprio espaço emocional. Entende? A imagem do "terreno baldio" realmente traz uma reflexão forte sobre como permitimos que os outros tratem nossos sentimentos. 

Isso é incrível! Posicionar-se é um passo tão importante para manter a saúde emocional. Tem sido desafiador. Aliás, bota desafio nisso! Todas as vezes que ofereço o meu melhor e faço a minha parte, lembro de que isso é tudo o que posso controlar e tudo que depende de mim. O que os outros oferecem depende apenas deles. Eu noto que essa é uma perspectiva de maturidade.

Focar no que posso controlar é essencial para manter a paz interior. Ao poucos, estou realmente aprendendo a me valorizar e a não me deixar levar pelo que os outros fazem ou deixam de fazer. E isso é não ser terreno baldio.  


sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Dia de São Lucas, dia do Médico: Uma Homenagem aos Guardiões da Vida



Hoje, 18 de outubro, celebramos dia de São Lucas, um dos quatro evangelistas do novo testamento da Bíblia Sagrada, e tradicionalmente conhecido como o padroeiro dos médicos. A data que nos convida a refletir sobre a importância, tanto do santo evangelista quanto desses profissionais vitais em nossas vidas.

Tenho amigos médicos e vale lembrar que, em um mundo repleto de desafios e incertezas, os médicos tornam-se verdadeiros guardiões da saúde, dedicando suas vidas a cuidar e salvar outras.

Cada consulta, cada diagnóstico e cada tratamento é um ato de amor e compaixão. Esses profissionais não apenas trazem a luz do conhecimento científico, mas também oferecem esperança em momentos de dor e incerteza. Graças a eles, temos a chance de viver plenamente, de sonhar e de nos reinventar.

A medicina é uma arte que une ciência e humanidade, e os médicos são os artistas que pintam histórias de recuperação e superação. Que hoje possamos reconhecer o valor desses profissionais que se dedicam incansavelmente ao bem-estar do próximo. 

A todos os médicos e médicas, nosso muito obrigado! Vocês são a razão pela qual muitos têm a oportunidade de viver uma vida mais saudável e significativa. A exemplo de São Lucas, que continuem a nobre missão de brilhar com conhecimento e generosidade, iluminando o caminho para um futuro melhor. 


segunda-feira, 14 de outubro de 2024

O poder das palavras e das conexões



Uma vida que não progride não vale a pena ser vivida, já dizia Aristóteles. Nos faz refletir sobre a importância do crescimento e da evolução pessoal.

Semana passada, ouvi o Padre Adriano Zandoná, da Comunidade Canção Nova, dizer em uma de suas publicações no Instagram que "a virtude não é só conquistar. A virtude é a manutenção."  
A citação do Padre Adriano realmente complementa a de Aristóteles. Fala sobre a importância não apenas de buscar progresso, mas também de cuidar e manter aquilo que conquistamos.

Como analogia, o padre falou em "pequenas ameaças do dia a dia são como pequenos cupins". O maior cupim: "preguiça relacional", que são sutis e podem corroer as relações e o nosso próprio bem-estar. A ideia de que precisamos de ações concretas para manter o entusiasmo e o sentido na vida é super poderosa. Muitas vezes, a rotina pode nos deixar em um piloto automático, e é aí que a manutenção se torna essencial. Quais são algumas dessas "ações práticas" que poderiam trazer mais entusiasmo para o dia a dia? E como se esforçar para cultivar esses gestos concretos?

A terapia pode realmente ser um grande aliado na busca por autocompreensão e clareza sobre os propósitos da vida e eu estou passando por um momento bem profundo de autodescoberta. Das últimas sessões, minha terapeuta provocou em mim um resgate do inconsciente que nunca havia pensado: "André, você transborda amor". É como se eu estivesse reconhecendo essa abundância de amor que tem dentro de mim e buscando formas de canalizá-lo de maneira saudável e produtiva. Isso é muito poderoso, porque o amor em mim não é só sobre relacionamentos românticos; ele pode se manifestar em amizades, em como me cuido e até mesmo nas paixões. 

A honestidade nas relações e a importância de não mentir para si mesmo é realmente um desafio. Concorda? Às vezes, a nossa mente tenta nos proteger de sentimentos difíceis, mas ao mesmo tempo, essa proteção pode nos afastar da autenticidade. Abrir o coração e compartilhar as fragilidades toca em algo muito poderoso: a leveza e autenticidade. Sinto como um bálsamo para a alma. 

Depois de reencontros com amigos, com certeza sinto-me muito fortalecido. Eu sempre acreditei que enviar uma mensagem de texto positiva para o celular das pessoas que amo faz um bem danado. É uma característica minha. É como andar de bicicleta: você aprende caindo e depois a não mais se desequilibrar. Volta para o eixo e aí segue em frente. Dificilmente cai.

Mandar mensagem, falar coisas essenciais, ser conselheiro, amigo, trazer mensagens de fé, de positividade, isso realmente fortalece as conexões, inclusive a palavra conexão tem sido muito presente no meu cotidiano. Isso traz um calor realmente especial para o dia desses seletos amigos. Muitos deles confessavam dizendo "nossa, parece que adivinhou que eu estava precisando"! Quando eu recebo essas manifestações, só aumenta a convicção de que esse é o caminho e essas pequenas ações têm impacto direto e positivo no meu emocional, sinto-me útil, traz sentido de vida, é precioso.

Em outro texto eu trouxe uma analogia da bicicleta super válida: A gente pode cair algumas vezes, mas o importante é como voltamos para o eixo e aprendemos com cada experiência. Ser um conselheiro e transmitir mensagens de fé e positividade realmente valorizam essas relações.

De tudo o que aqui compartilhei vem algo concreto: a vida é cheia de altos e baixos, e o que realmente importa é como nos levantamos e o que queremos colher do Universo. Cada experiência traz aprendizados valiosos e são elas, as palavras, capazes de progredir e iluminar não apenas nossa própria vida, mas também a vida daqueles que nos cercam. 



A amizade é um presente que nos impulsiona



Muitas vezes, tudo o que precisamos é de uma boa companhia para nos lembrar do que realmente importa. Numa dessas noites de outubro, em uma cantina italiana cheia de aromas e risadas, eu minha amiga Lu Otília revivemos memórias e criamos novas histórias. Cada garfada de comida deliciosa foi acompanhada por conversas profundas sobre a vida, desafios e as pequenas vitórias que nos fazem seguir em frente.

A amizade é um presente que nos impulsiona a olhar para o futuro com esperança, mesmo quando as coisas ficam complicadas.  Estar ao lado de quem amamos nos ajuda a perceber que, mesmo com as imperfeições e os altos e baixos, cada momento vale a pena.

Que possamos sempre valorizar esses encontros que alimentam não só o corpo, mas também a alma. Aqui está a celebração da vida, da amizade e das experiências que nos moldam! 





15 segundos de vídeo e uma reflexão para a vida toda



segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Itaim Paulista celebra 3ª Festa das Nações com arte, cultura e gastronomia

Promovida pelas sete paróquias do setor Itaim Paulista, com apoio da gestão da Subprefeitura, edição reuniu milhares de pessoas com atrações culturais locais e grandes nomes da música como Samba da Sete, Turma do Pagode e Renato da Rocinha. 


Neste domingo, 8 de setembro, tive a honra de fazer parte da animação da 3ª Festa das Nações que agitou novamente o Itaim Paulista, das 10h às 22h. Quem passou pela Avenida Marechal Tito, entre a Praça Lions Clube Itaim (antigo Centro Cultural) e a Avenida Barão de Alagoas, teve a oportunidade de saborear pratos típicos da gastronomia de diversos países. 


A festa contou com uma programação cultural diversificada, incluindo danças típicas e shows de artistas renomados como Turma do Pagode e Renato da Rocinha. Para a criançada, houve brinquedos, uma feira de artesanato e a participação de artistas da região como as dançarinas do Estúdio de Artes Fortunato, Samba da Sete e Tátila Almeida. 

Com entrada franca, a Festa das Nações foi uma celebração da diversidade culinária e cultural, unindo tradições de todo o mundo, aliadas à cultura brasileira. 

Com apoio da gestão da Subprefeitura Itaim Paulista, o evento foi realizado pelas paróquias do setor Itaim Paulista da Diocese de São Miguel Paulista. Outra força importante para a divulgação, transmissão e captação de imagens foi através das equipes da Pascom (Pastoral da Comunicação) do Setor Itaim Paulista. Em ação conjunta com a assessoria de imprensa da Subprefeitura, o trabalho de comunicação permitiu ampliar a difusão da festa com outros veículos de comunicação regionais, da grande imprensa e perfis de redes sociais de internet. Tudo isso para atrair e a presença consolidada de milhares de pessoas para um domingo repleto de arte, cultura e gastronomia.


"Expectativas, correria, dedicação e parceria. Deus estava no controle, preservou a harmonia, o amor, a paz e a comunhão", destacou o coordenador geral da festa Padre Genivaldo Brás da Silva. "Podemos estar um pouco cansados, porém a festa foi bonita com o povo se divertindo, comendo, dançando, cantando", concluiu o religioso. 

Turma do Pagode no palco da Festa das Nações Itaim Paulista

Milhares de pessoas lotaram a Praça Lions Clube Itaim Paulista (antigo Centro Cultural)

No camarim fazendo pose com todos os músicos da Turma do Pagode 



Antes de entrar no palco, um bate papo e foto com a simpatia do Renato da Rocinha





Assista alguns momentos da Festa das Nações Itaim Paulista


quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Te quero bem. Bem simples assim.

 


A simplicidade dessa frase carrega um impacto profundo, não é mesmo? "Te quero bem" transcende as palavras quando se torna uma prática diária. O desejo genuíno de bem-estar para os outros reflete um estado de espírito que começa dentro de nós. Quando cultivamos bondade e amor próprio, conseguimos irradiar isso para o mundo ao nosso redor.


Em uma sociedade tão focada no consumo e na pressa, essa mensagem se torna ainda mais relevante. Ela nos convida a desacelerar, a valorizar conexões autênticas e a semear positividade, mesmo que seja em pequenos gestos. A lição aqui parece ser sobre a importância da intenção: ao desejarmos o bem aos outros, também nutrimos nosso próprio coração.

Como você acha que podemos praticar esse querer bem de maneira mais consciente no dia a dia? Quais pequenas ações ou pensamentos poderiam nos ajudar a nutrir essa energia positiva em nós mesmos e nos outros? #Pense

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Do Caos ao Equilíbrio: Reflexões sobre Amor Próprio e Autenticidade





Como lidar com esses momentos em que a energia positiva parece mais difícil de manter?

Vou usar a metáfora da bicicleta: uma criança para aprender a pedalar e manter o equilíbrio, tiram-se as rodinhas de apoio, ela cai, rala joelho, machuca-se e volta a montar. Daí em diante é olhar para frente, até chegar ao ponto de não mais tombar. Eu já vivenciei essa situação e é uma experiência rica e cheia de significado.

O processo de se tornar autêntico e transparente é como aprender a pedalar: envolve quedas, desafios e a necessidade de se reerguer. Uma vez que você aprende a manter o equilíbrio, a jornada torna-se mais fluída e cheia de possibilidades.

A autenticidade realmente tem esse poder de criar conexões mais profundas. Quando você se mostra quem realmente é, isso encoraja os outros a fazerem o mesmo. E isso pode gerar um ciclo positivo, onde as pessoas se sentem seguras para serem vulneráveis e autênticas também. Como lidar com os tombos nesse processo é o que ajuda a se levantar e continuar pedalando. Pense e pedale nisso!




Valorize pequenas vitórias!


Valorizar pequenas conquistas é essencial para manter a motivação e o bem-estar. Cada passo dado, por menor que seja, contribui para o progresso. Celebrar esses momentos nos ajuda a reconhecer o nosso esforço e a continuar firmes nos objetivos. Além disso, reconhecer essas vitórias nos lembra que o sucesso é construído dia após dia.


A essência da felicidade está nas pequenas coisas, amados! Conquistar um sorriso ou fazer uma gentileza realmente cria conexões que podem transformar o dia de alguém. Essas interações simples, mas significativas, são como pequenos raios de sol que iluminam não só o dia do outro, mas também o nosso.

Fico pensando: você tem alguma estratégia ou hábito que ajuda a cultivar essa positividade na sua vida? Como você se lembra de buscar essas pequenas alegrias no seu cotidiano?


Sim, você pode!



Valorizar pequenas conquistas é essencial para manter a motivação e o bem-estar. Cada passo dado, por menor que seja, contribui para o progresso. Celebrar esses momentos nos ajuda a reconhecer o nosso esforço e a continuar firmes nos objetivos. Além disso, reconhecer essas vitórias nos lembra que o sucesso é construído dia após dia.


A essência da felicidade está nas pequenas coisas, amados! Conquistar um sorriso ou fazer uma gentileza realmente cria conexões que podem transformar o dia de alguém. Essas interações simples, mas significativas, são como pequenos raios de sol que iluminam não só o dia do outro, mas também o nosso.

Fico pensando: você tem alguma estratégia ou hábito que ajuda a cultivar essa positividade na sua vida? Como você se lembra de buscar essas pequenas alegrias no seu cotidiano?

quinta-feira, 25 de julho de 2024

25 de julho - Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha






A população negra no Brasil e na América Latina representa a maioria, porém é a mais afetada pela pobreza. Mulheres negras se uniram em 1992 para combater a desigualdade e violência, resultando na criação da Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-Caribenhas. Em parceria com a ONU, conquistaram o reconhecimento do dia 25 de julho como o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha. Essa data é um momento de reflexão e fortalecimento das organizações que lutam pelos direitos das mulheres negras. No Brasil, em 2014, foi instituído o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra para homenagear a resistência e liderança na luta contra a escravidão.



Para refletir com maior profundidade, tive a oportunidade de entrevistar a Ingrid Cassimiro e a Samara Maranhão. Duas mulheres negras atuantes no território do Itaim Paulista, bairro periférico da zona leste da cidade de São Paulo.


INGRID CASSIMIRO APOLINÁRIO

Advogada e interlocutora da saúde da população negra da Supervisão Técnica de Saúde Itaim Paulista, Ingrid ressaltou a necessidade de reconhecer as desigualdades estruturais enfrentadas pelas mulheres negras, como disparidades salariais, acesso precário à saúde e altos índices de violência. A referência a figuras históricas como Teresa de Benguela nos lembra da força e da resistência dessas guerreiras, que inspiram a busca por justiça e equidade. 

Ingrid disse o quanto é fundamental que a sociedade valorize, cuide e respeite as mulheres negras, implementando políticas públicas eficazes que atendam às suas demandas e garantam seus direitos. Este dia é de celebração pelas conquistas alcançadas, mas também de reflexão sobre os desafios persistentes que exigem nossa atenção e comprometimento. Que a voz das mulheres negras seja cada vez mais ouvida e que a igualdade se torne uma realidade concreta para todas. 


André Lossio: Ingrid, conta pra gente o que o dia 25 de julho representa para você? Ingrid Cassimiro: "A importância da data de hoje representa a luta das mulheres negras. Infelizmente as mulheres negras ainda estão aí abaixo, na base dessa pirâmide. Mulheres negras ainda ganham menos do que as mulheres brancas, inclusive, menos do que os homens e eu não preciso nem dizer. Não é? A gente tem o estigma e estereótipo de que a mulher negra é forte e suporta tudo, e vem carregando toda uma sociedade aí a duras penas. É a mulher negra que, no hospital, diminui a anestesia porque ela é tida como forte. O índice de mortalidade materna com as mulheres negras é um número muito alto, o índice de violência com as mulheres negras também. Infelizmente a gente ainda tem muito para lutar. Então, a importância desse dia está aí. Teresa de Benguela também se comemora no dia 25 de julho. A gente tem sempre essa consciência de que os nossos passos eles vêm de longe, vêm de mulheres que já travaram tantas lutas, nos ensinam que a gente é forte. A gente também precisa ser cuidada, a gente também precisa ser respeitada, valorizada, a gente precisa de igualdade, a gente precisa preservar todos os nossos direitos. Hoje é um dia em que a gente tem um pouco a comemorar, mas ainda tem muito a lutar. Temos, no Brasil, o grande número de mulheres negras e é bom ter esse dia para se retratar e construir políticas públicas voltadas a essa população que precisa muito. Esse é um grande dia para mim."


SAMARA MARANHÃO


Reforçar a identidade, honrar os ancestrais e inspirar as futuras gerações de mulheres negras. Esses foram os destaque dados por Samara Maranhão, tecnóloga ambiental e supervisora de habitação da Subprefeitura Itaim Paulista, destacou a relevância de celebrar essa data para promover o reconhecimento da importância das mulheres negras na história, na sociedade e para inspirar orgulho em ser quem são. Sua fala ressalta a força, inteligência e conquistas das mulheres negras, enfatizando a necessidade de valorização e respeito. 


André Lossio: Samara, na sua visão, qual é o valor do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha? 

Samara Maranhão: "Eu vejo a importância no sentido de ser uma data que reforça a identidade da mulher negra e caribenha, que ficou muito tempo esquecida pela história. Vejo valor em que a gente honra os nossos ancestrais por tudo que eles sofreram, para que a gente chegasse hoje e tivesse esse reconhecimento. Também enxergo o emprego para o futuro, de terem mulheres como eu, de ter crianças admirando mulheres como eu, não só em beleza, mas em tudo o que é força, inteligência, capacidade, conquistas. E isso é importante através da ancestralidade e o futuro é outras crianças negras poderem sentir orgulho, de serem mulheres, de serem negras, valorizar quem nós somos. Primeiro começar por nós e reconhecimento da sociedade, através dessa data. Então, é muito significativo ter esse dia."


Com as falas da Ingrid e da Samara, o dia 25 de julho, Dia Internacional da Mulher-Negra, Latina-Americana e Caribenha, nos faz pensar como uma data de extrema importância, a fim de destacar a luta contínua das mulheres negras por igualdade e respeito. Que essa celebração continue impulsionando o empenho por igualdade e justiça, para que todas as mulheres negras se sintam representadas e valorizadas. 


O som que soa do mar



O som que soa do mar ecoa meu bem querer 

O vento sopra e me traz teu cheiro de entontecer

A cada verso de cá tem algo pra lhe dizer

Atinge o lado onde está teu coração, pra valer.

André Lossio

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Amargou? Adoce!

O poder de encontrar o lado positivo nas situações amargas.


"Amargou? Adoce." Uma frase simples, mas cheia de significado. Essas palavras nos lembram da importância de transformar situações amargas em algo mais doce, de encontrar o lado positivo mesmo nas circunstâncias mais difíceis.

Quando a vida nos apresenta desafios ou momentos amargos, é fácil se deixar levar pela negatividade e pela tristeza. No entanto, a capacidade de adoçar essas situações está em nossas mãos. Podemos escolher ver além da amargura, buscar lições, crescimento e oportunidades de transformação.

Adoçar não significa ignorar a dor ou os desafios, mas sim trazer uma perspectiva mais gentil para lidar com eles. É encontrar pequenos momentos de alegria, gratidão e esperança mesmo nos momentos mais difíceis.

Como você interpreta essa frase em sua própria vida? Em que situações você poderia aplicar esse conceito de adoçar o amargo? Talvez seja na forma como você lida com adversidades, como se relaciona com os outros ou como encara seus próprios pensamentos e emoções. Refletir sobre como você pode trazer mais doçura para as áreas da sua vida que parecem amargas pode ser um passo importante em direção ao crescimento pessoal e à resiliência emocional.