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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

DOM PEDRO CIPOLLINI CELEBRA ÚLTIMO DIA DA NOVENA DE SÃO MIGUEL

Para abrilhantar o último dia de celebração Eucarística da Novena do Padroeiro São Miguel Arcanjo, Espiritualidade Conjugal e Familiar foi o tema refletido pelo bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, na noite desta quarta-feira (21).
A solenidade eucarística ficou enriquecida com a presença do nosso bispo diocesano Dom Manuel Parrado Carral, o do emérito Dom Fernando Legal. Além dos bispos, o presbitério foi composto pelos sacerdotes, Padre Guilherme Melo Sanches (Diocese de Santo André) e Padre Henúbio Pinto dos Santos (Paróquia de Jesus Adolescente - Diocese de São Miguel Paulista).
Como anfitrião da celebração, Dom Manuel proferiu as boas vindas ao convidado, ao falar da satisfação por receber o bispo que é de sua diocese de origem.
Vale destacar a homilia de Dom Pedro, que nos esclarece com profundidade o tema "Espiritualidade Conjugal e Familiar", baseado na Exortação Apostólica pós-sinodal do Papa Francisco “Amoris laetitia” [Alegria do Amor].



HOMILIA NA ÍNTEGRA
Irmãos e irmãs, somos convidados a ouvir a palavra de Deus, pois a fé entra pelos ouvidos. De modo a meditar sobre o despertar da vocação, citou o livro autobiográfico de Santo Agostinho "Confissões", no qual relata a sua vida antes de se tornar cristão e sua conversão.

A exemplo de São Mateus
A Igreja celebra hoje o Apóstolo São Mateus, que antes era um cobrador de impostos e sua profissão não era muito bem vista. Mas o olhar misericordioso de Jesus o convenceu a segui-lo.
São Mateus nos conta em quatro palavras motivadoras para ser apóstolo: ouvir, chamar, levantar e seguir. Ele ouviu Jesus que o chamou, se levantou e seguiu. O Senhor o vê com o olhar cheio de misericórdia. Jesus o chama. Assim deve ser toda vocação.

Vocação familiar
Na Igreja somos vocacionados. A palavra vocação vem do latim vocare, que quer dizer chamado. Assim todos são chamados. Mas, a maioria das pessoas que estão aqui são chamadas à vocação matrimonial. Como o tema de hoje é a espiritualidade conjugal, vale a pena refletir a vocação matrimonial.
Ninguém existe sem uma família. Uma mãe e um filho, por exemplo, já constitui uma. A família é um projeto de Deus.
Como sustentar a vocação familiar quando hoje o individualismo reina? Como falar dela como um projeto e manter uma comunidade? As nossas comunidades eclesiais também são uma família. Como viver a vocação? Nós somos comunidades que brotam da própria família.

Espiritualidade
O que é espiritualidade? Fazendo comparação, ela é como uma seiva. Assim é a nossa espiritualidade quando se fala de Jesus. A palavra já é bem clara, vem de espírito, sopro. Jesus ressuscitado sopra sobre os apóstolos.
Espiritualidade sem o Espirito Santo é monótona. Sem ela não se vive a vida, especialmente a familiar. Onde há amor, Deus aí está. Quando na familia se vive esse amor, aí está o caminho de santificação. Nos tornamos humanos numa família. A família, vivendo a espiritualidade, dá força e faz com que se supere os momentos difíceis. Cada um que aqui está, sem dúvidas, pode dizer a experiência da família como testemunho de superação. É aí que entra a oração, que em família é tão importante.
A oração é o respiro da alma. Sem ela, somos paralíticos. É necessário rezar junto em família. É preciso rezar antes das refeições, com coragem para motivar. Mas quem pode iniciar? Os pais. Meus queridos irmãos e irmãs, a espiritualidade familiar dá sabedoria e discernimento.

Família na fé
Será quem alguém pode fazer alguém feliz? Nenhum pode esperar pelo outro. Está em Deus e só ele pode dar. A plenitude da felicidade é só em Deus. E um pode ajudar o outro a pastorear. Na família, a espiritualidade é essencial para manter a comunhão. O Papa diz que a família foi e será o hospital mais próximo.
Se não fosse minha família não sei o que seria de mim. A fé é capaz de segurar uma família unida no amor, na comunhão. Não se deve pensar só na parte material. Família feliz é aquela que Deus marca a sua presença real no coração de cada um, mesmo nos tempos de crise. Vamos pedir para aquelas famílias que se prepararam. Que elas sejam santuários da vida.
A todos uma mensagem: a fé é vitória que vence o mau.



Reportagem: André Lossio
Fotos: Aurélio Batista e Gabi Del Varge

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

'ALEGRIA DO AMOR' É TEMA DA NOVENA DE SÃO MIGUEL

Neste mês de setembro, começam as festividades de aniversário de um dos bairros mais antigos de São Paulo: São Miguel Paulista, localizado na zona leste, que completará 394 anos na data do padroeiro, agora dia 29.
Fé e tradição marcam as celebrações da Novena de São Miguel, que serão realizadas na Catedral de São Miguel Arcanjo entre os dias 13 e 25 de setembro e, a cada dia de solenidade, os fieis terão o privilégio de contar com a presença de bispos de outras dioceses.
Os festejos elevam a espiritualidade, pois cada bispo convidado abordará em sua homilia temas que se referem ao amor na família, com base na Exortação Apostólica Pós-Sinodal do Papa Francisco “Amoris laetitia” – Alegria do amor.
“A mística da novena também vem reforçar os valores cristãos deixados por São José de Anchieta, jesuíta e um dos fundadores da cidade de São Paulo que, inclusive, deu nome ao bairro”, destacou o pároco da Catedral Padre Geraldo Antônio Rodrigues.

De 13 a 25 de setembro, confira abaixo a programação completa da Novena de São Miguel Arcanjo:

13/09 (terça-feira) às 19h30
– Tema: À luz da Palavra.
Celebrante: D. Luiz Antônio Guedes (Bispo de Campo Limpo)
14/09 (quarta-feira) às 19h30
– Tema: A realidade e os desafios das famílias.
Celebrante: D. Paulo Mascarenhas Roxo (Bispo Emérito de Mogi das Cruzes)
15/09 (quinta-feira) às 19h30
– Tema: O olhar fixo em Jesus: a vocação da família.
Celebrante: D. Angélico S. Bernardino (Bispo Emérito de Blumenau)
16/09 (sexta-feira) às 19h30
– Tema: O amor no matrimônio.
Celebrante: D. Benedito Beni dos Santos (Bispo Emérito de Lorena)
17/09 (sábado) às 19h
– Tema: O amor que se torna fecundo.
Celebrante: D. José Maria L. C. Saracho (Bispo Emérito de Presidente Prudente)
18/09 (domingo) às 19h
– Tema: Algumas perspectivas pastorais.
Celebrante: D. Fernando Legal (Bispo Emérito de São Miguel Paulista)
19/09 (segunda-feira) às 19h30
– Tema: Reforçar a educação dos filhos.
Celebrante: D. Sérgio Ap. Colombo (Bispo de Bragança Paulista)
20/09 (terça-feira) às 19h30
– Tema: Acompanhar, discernir e integrar a fragilidade.
Celebrante: D. Emílio Pignoli (Bispo Emérito de Campo Limpo)
21/09 (quarta-feira) às 19h30
– Tema: Espiritualidade conjugal e familiar.
Celebrante: D. Pedro Carlos Cipollini (Bispo de Santo André).

No dia 23/09 (sexta-feira), às 20h, será o evento Homenagem aos Pioneiros

No dia 25/09 (domingo) a Festa de São Miguel Arcanjo será intensa:
às 7h – Santa Missa Solene
às 9h – Santa Missa Solene – D. Fernando Legal (Bispo Emérito de São Miguel Paulista).
às 13h30 – Benção dos motociclistas
às 17h50 – Procissão
às 19h – Santa Missa Solene – D. Manuel Parrado Carral (Bispo Diocesano de São Miguel Paulista).

MISERICÓRDIA MARCA REFLEXÃO NO 24º DOMINGO DO TEMPO COMUM

#SantaMissa na #CatedralSM



“Reconhecer-se pecador, lá dentro do coração, é abrir a porta da misericórdia.” Foi com essas palavras que durante a homilia o pároco da Catedral, Padre Geraldo, refletiu falando a respeito da manifestação misericordiosa de Deus sobre nós. 

O Padre explicou o sentido das leituras proclamadas neste 24º Domingo do Tempo Comum (11), especialmente o Evangelho (Lc 15,1-10), onde Jesus narra três parábolas: o Bom Pastor que celebra ao conseguir resgatar a ovelha perdida, a persistência e alegria da mulher que encontra a moeda de prata, além da grandiosidade do coração do Pai Misericordioso, que vê o filho não pelo pecado, mas acolhe na sua essência e festeja por retornar à vida. 

Para estabelecer relação com o Evangelho, o pároco da Catedral relatou a Primeira Leitura (Êx 32,7-11.13-14), falando do intermédio de Moisés que experimenta a misericórdia divina como algo maior que a maldade, principalmente o versículo 14 onde diz que “o Senhor desistiu do mal que havia ameaçado fazer a seu povo”. Da mesma forma, apontou a Segunda Leitura (1Tm 1,12-17), onde São Paulo reconhece encontrar a misericórdia e grandeza de coração no Cristo Jesus.


Texto e foto: André Lossio


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