Páginas

sábado, 26 de março de 2011

CAPELA DE SÃO MIGUEL - A IGREJA MAIS ANTIGA DE SÃO PAULO

Confira reportagem sobre a abertura da Capela de São Miguel realizada pelo telejornal Jornal da Gazeta.
Para complementar o conteúdo, fiz a transcrição da matéria.
Assista:



Apresentador do Jornal da Gazeta:
-A mais antiga igreja de São Paulo será reaberta ao público no sábado (26/03).
-A capela de São Miguel Arcanjo, que fica na Zona Leste da capital, ficou fechada por 5 anos e passou por uma restauração completa.
Durante o trabalho, historiadores descobriram muitas preciosidades dentro da pequena igreja.

Sonora

Sabrina Pires - Repórter:
-Parece até uma viagem. Do centro até São Miguel Paulista, são 25 quilômetros. Com o trânsito da cidade de São Paulo, então, chegar até a Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra vai mais de uma hora de carro.
-Aqui encontramos uma construção cercada por grades, que preservam nosso passado.

Alexandre Araújo Galvão - Gestor Cultural da capela:
-É o testemunho do começo da nossa história do período colonial paulista.
Durante aquela onda de progresso que ocorreu em São Paulo, a maior parte do nosso patrimônio do período colonial foi demolido. O que não ocorreu com a capela.

Sabrina Pires - Repórter:
-A Capela de São Miguel Arcanjo é o templo católico mais antigo do Estado.
Em 1560, os índios Guaianazes começaram os trabalhos por orientação do Pe. José de Anchieta.
Em 1622, ela foi reconstruída em taipa de pilão.

Alessandro Pompei - Arquiteto:
-Se a gente olhar com um pouco de atenção, vai ver todas as paredes tortas. São paredes originais. Todas essas madeiras que a gente chama de madeira lavrada, que você consegue ver ainda a marca da "machadinha" nessas madeiras, são as madeiras da construção original.
E os elementos novos, que vieram substituir com características similares aos antigos, tem sempre uma marca que permite o visitante identificá-lo como um elemento novo.

Sabrina Pires - Repórter:
-A capela ficou fechada por 5 anos para a restauração que custou, até agora, 6 milhões de reais.
Foi um trabalho minucioso, que resultou numa exposição e em muitas surpresas.
-Atrás desses dois altares, descobriram um verdadeiro tesouro que causou um frisson no meio acadêmico. São pinturas, murais do período colonial paulista. Lá ficaram cerca de 200 anos emparedadas, ainda não passaram por restauro e, por isso, estão fechadas. Mas, depois desse processo, só vão ficar abertas ao público uma ou duas vezes por ano, pra garantir a preservação.
Mas o pessoal da capela não quer deixar ninguém curioso e tirou algumas fotos. As imagens estão bem aqui ao lado. O que é tão importante, é que essa é uma prova material, o que antes só se conhecia na teoria.

Alexandre Araújo Galvão - Gestor Cultural da capela:
-No Período Colonial, quando você terminava de construir um templo, não tinha fundos para ornamentar esse templo e construir os altares. Então, o que você queria fazer, você pintava nas paredes. Depois, conforme o sacerdote conseguia angariar os fundos, ele ia construindo. E essas pinturas mostram essa prática.

Sabrina Pires - Repórter:
-Muitas imagens sacras recuperadas retornaram à capela com a condição de ser implementado um forte sistema de segurança. É que, em 1952, um morador destruiu, a pauladas, algumas dessas obras.
Um delas é essa Nossa Senhora que, durante o restauro, foi descoberta como uma jóia. É atribuída ao Frei Agostinho de Jesus. Para historiadores, ele é o escultor da imagem achada por pescadores que deu origem à adoração de Nossa Senhora Aparecida.

-Um dos destaques da capela é exatamente onde nós estamos, que é a sacristia. E é um privilégio estar aqui porque o visitante não vai poder pisar nesse solo. Só olhando da janela. Por que, Alexandre?

Alexandre Araújo Galvão - Gestor Cultural da capela:
-Mário de Andrade, em 1938, quando ele veio conhecer a capela, por ocasião do tombamento, nos seus escritos ele já atentava pra questão da importância da preservação desse espaço. Porque, em toda a capela, esse é o cômodo que possui o maior nível de originalidade.

Sabrina Pires - Repórter:
-E o piso, inclusive?

Alexandre Araújo Galvão - Gestor Cultural da capela:
-E o piso original está exposto.
-Todos os outros cômodos da capela, o piso original está embaixo desses tijolos que a gente vê. Aqui ele está exposto.


Sabrina Pires - Repórter:
-E o que tinha embaixo?

Alexandre Araújo Galvão - Gestor Cultural da capela:
-Aterramentos, túmulos.

Sabrina Pires - Repórter:
-Túmulos?

Alexandre Araújo Galvão - Gestor Cultural da capela:
-É. Um que foi escavado e chegamos a ver. E esse túmulo é o suficiente pra gente afirmar que o solo arqueológico da capela está preservado. E os outros que foram mostrados pelo radar, que são túmulos muito rasos.

Sabrina Pires - Repórter:
-Tem vários túmulos aqui, em toda a área?

Alexandre Araújo Galvão - Gestor Cultural da capela:
-Vários. Cinco.

Sabrina Pires - Repórter:
-Nossa! Muito. Um cemitério praticamente?

Alexandre Araújo Galvão - Gestor Cultural da capela:
-Sim.[risos]

Alessandro Pompei - Arquiteto:
-Uma aula de história que, quem vem, não se arrepende.

*********************************************************************************


Visitação da capela de São Miguel Arcanjo.

Somente grupos agendados.
  • Quintas e Sextas das 10h00 às 12h00 e das 13h00 às 16h00.
Somente visitante espontâneo.
  • Sábados das 10h00 às 12h00 e das 13h00 às 16h00
  • Segundas, Terças, Quartas e Domingos – Fechado.
  • Ingressos.
  • 4,00 reais (inteira)
  • 2,00 reais (estudantes) com carteirinha.
  • Não permitido o acesso nas dependências da capela com câmeras, filmadoras, bolsas, mochilas, sacolas, animais, alimentos ou bebidas.
  • A VISITA DEVE SER AGENDADA PELO TELEFONE (0xx11) 2032-3921 ou pelo e-mail acbjasaomiguel@hotmail.com

Encontre outras publicações a respeito da Capela:







http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/o-que-visitar/181-capela-de-sao-miguel-arcanjo

http://www.novabrasilfm.com.br/noticias/nova-brasil-informa/igreja-mais-antiga-da-cidade-de-sao-paulo-completa-hoje-390-anos/

É TÊNUE



É tênue o dizer ou não dizer,
Querer ou não querer,
Sorrir ou não sorrir,
Pedir ou não pedir,
Doar ou não doar o BEM-QUERER.
E pendo a dizer: quero, sorrio, peço e doou todo o BEM-QUERER pra ti também!

quarta-feira, 23 de março de 2011

A MÚSICA NA LITURGIA


Eu exerço função ministerial do canto litúrgico e formação musical na Diocese de São Miguel Paulista e quero partilhar um texto da Irmã Miria Kolling que traz uma reflexão profunda sobre a importância da música e participação da assembléia nas celebrações, esclarecendo especificamente o ofício da música na liturgia.No segundo texto, Irmã Míria faz citação de autores, principalmente Santo Agostinho, em que revelam o valor do canto e destaca trechos de diversos documentos da Igreja a respeito da expressão musical nas celebrações. Confira:


Lugar do coral ou grupo de canto Ir. Míria T. Kolling

Muitos me perguntam sobre o local mais adequado para o coral ou grupo de cantores, no espaço celebrativo. Primeiro, é bom lembrar que o grupo coral não foi abolido pelo Concílio Vaticano II, mas ele tem uma função ministerial muito importante: sustentar, animar e apoiar o canto da assembléia,
enriquecer o canto do povo, favorecendo a participação ativa dos fiéis. A este respeito nos diz o Estudo da CNBB nº 79 “A música litúrgica no Brasil”, em seu nº 258: “Para poder exercer sua função ministerial junto à assembléia, o coral se poste de tal forma, que fique próximo aos fiéis na nave, à frente, entre o presbitério e a assembléia (à direita ou à esquerda), sem impedir a visão do povo, e não longe do(s) instrumento(s) de acompanhamento.” Portanto, o lugar mais adequado não é no fundo da igreja, acima e atrás da assembléia, no ch
amado “coro”, como acontecia antes do Concílio, mas entre o povo e o altar, sem nunca dar as costas para o mesmo. Isto, porque o grupo dos cantores e instrumentistas, antes de serem ministros, são parte da assembléia, formam o povo de Deus, e devem estar localizados de tal forma que lhes facilite a participação plena, sacramental, ficando claramente visível que constituem a comunidade dos fiéis, mas com uma função particular. Sobre o assunto fala com muita propriedade Mauro Serrano Díaz, no livro “Manual de Liturgia II” (CELAM – Paulus, 2005), à pág. 292 e seguintes: “Para a assembléia, não é edificante um coro que não escute a Palavra, não se una a ela na oração e no sacramento, dedicando-se apenas à sua arte.” E ainda: “O coral nunca deve suplantar a assembléia: as respostas ao salmo, a aclamação-hino do “Santo”, as diversas aclamações da Liturgia da Palavra e da Liturgia Eucarística são patrimônio da assembléia.... O coral não é um grupo “vedete”: sua grandeza está no trabalho paciente da formação musical e litúrgica do grupo, assim como na participação assídua na celebração da comunidade.” Vale a pena citar ainda Julián López Martín, que completa em seu livro “A Liturgia da Igreja” (Edições Paulinas, 2006): “A participação da assembléia no canto é um direito e um dever que não pode ser suplantado por um coral, uma vez que este tem também sua própria função na celebração, a serviço de toda a assembléia.” Nem o grupo deve abafar a voz do povo, nem os instrumentos suplantar a voz do grupo e da assembléia! “Confundindo ministério com palco” é um interessante artigo de Carlos Sider que guardo e agora me vem à lembrança. Confirma ele o que outros autores e documentos da Igreja falam sobre o assunto. O desafio é não se tornar igreja da moda, grupo musical, cantor ou banda da moda, que toca e canta para atrair multidões, muitas vezes mesmo sem a vivência da fé. O cuidado é não chamar a atenção sobre si, tornar-se o centro, sob holofotes e luzes, dando espetáculo ou show, disputando o espaço com o altar, pois não é aos ministérios em si que Deus dá importância, mas ao coração humilde do ministro, que aprende a servir os irmãos aos pés da cruz. “Os frutos do palco são passageiros. Os frutos do verdadeiro ministério são eternos”, conclui o autor. Portanto, o grupo dos cantores ou coral faz parte da assembléia dos fiéis, desempenhando porém um ministério litúrgico particular, um serviço especial, o que deve ficar claro, pela sua disposição na igreja e pela atitude e postura dos cantores, formando unidade com o povo e favorecendo a participação e comunhão de todos. Também os instrumentos sejam colocados de tal forma que possam sustentar o canto da comunidade, sendo facilmente vistos e ouvidos. Feliz o grupo de canto que ajuda a comunidade a rezar quando canta!
(Ir. Míria T. Kolling)


Por que celebrar cantando? Ir. Míria T. Kolling

Santo Agostinho afirmou, certa vez: "Se queres saber o que cremos, vem ouvir o que cantamos.
O mesmo santo nos diz que "Cantar é próprio de quem ama". E ainda: "Cantar é rezar duas vezes/"
Estas três afirmações bastariam para fundamentar o porquê do nosso canto na liturgia. Cantamos porque amamos. Cantamos porque cremos. Cantamos porque o Senhor é a nossa Festa. A Liturgia é uma festa. E não há festa sem música. . Daí a importância do canto nas nossas celebrações. Não um canto qualquer, apenas como enfeite ou algo secundário, mas como parte integrante da celebração, por isso é um canto chamado litúrgico, ministerial, que está em função da Palavra e do Mistério celebrado, cujo centro é sempre Jesus Cristo, nossa Páscoa, isto é, sua vida, paixão, morte e ressurreição, à luz do qual vivemos também nossas mortes e ressurreições.
Destacamos, a seguir, algumas razões fortes, fundamentais, citadas em documentos da Igreja, sobre o motivo do nosso cantar, na comunidade celebrante, com a participação de toda a assembléia:
1. O canto é um dos meios mais eficazes e pedagógicos para a formação cristã e litúrgica, pessoal e da assembléia.
2. O canto é caminho para o encontro entre o homem e Deus. Tem força de transformação, porque toca as profundezas da alma, as fibras mais íntimas do nosso ser.
3. Cantar em comum produz união, cria sintonia , solidariedade e comunhão entre os participantes. Enquanto cantam as vozes, unem-se os corações, expressando a mesma fé, solidificando a fraternidade, aprofundando e celebrando o amor.
4. O canto nos ajuda a sair de nós mesmos, para irmos ao encontro do outro, fazendo-nos menos individualistas e mais comunitários. Deixamos o eu, para assumir o nós.
5. O canto é sinal e símbolo da polifonia da vida, onde somos tão diferentes, cada qual com seus dons, sua vocação e missão, mas todos unidos no mesmo coro, numa só voz, onde Deus é o nosso "Canto Firme", que nos sustenta e faz cantar.
6. Por isso é tão importante que toda a comunidade participe do canto e não apenas um pequeno grupo. Diz o documento da Igreja sobre a Música Sacra, que " Nada há de mais festivo e mais grato nas celebrações do que uma assembléia que, por inteiro, expresse sua fé e sua piedade através do canto."
7. A Liturgia sempre foi marcada pelo canto. Basta lembrar os Salmos, no Antigo Testamento. Jesus Cristo cantou os salmos, entoou hinos e aleluias com os apóstolos, sendo Ele mesmo o Cantor do Pai e nossa Música da vida. Também os primeiros cristãos sempre deram razão de sua esperança, através do canto que brota da vida, ora como grito e súplica, ora como louvor e ação de graças, ora como aclamação e aleluia. Deus é a fonte e a razão do nosso canto e do nosso louvor.
8. A música, pela suavidade da melodia, pela harmonia das vozes, pela força do ritmo e dos sons, expressa melhor o Mistério de Deus e as verdades da nossa fé. Uma coisa é falarmos, por exemplo, "Senhor, tende piedade de nós", mas bem outra é cantar uma melodia suplicante, expressando o pedido de perdão, pois no dizer do poeta, enquanto cantamos, pronunciando as palavras, o Espírito Santo semeia luz e graça nos corações.
9. "Poucas coisas são tão próprias para excitar a piedade nas almas e inflamá-las com o fogo do amor divino como o canto" (Santo Agostinho). E Santo Ambrósio, outro cantor e compositor de hinos religiosos, completa bem: "Na verdade, não vejo o que os fiéis podiam fazer de melhor, de mais útil, de mais santo, do que cantar", quando reunidos na igreja para celebrar o Senhor.
10. O importante Estudo da CNBB n.º 79 dá 4 razões fundamentais do nosso cantar na Celebração:
a) Razão teológica - celebrar a ação de Deus em nossa vida, como resposta generosa e confiante ao seu amor por nós.
b) Razão cristológica - celebrar o Mistério Pascal do Senhor Ressuscitado entre nós.
c) Razão pneumatológica - cantar no Espírito, pois não só cantamos para Deus, mas em Deus, no seu Espírito.
d) Razão eclesuiológica - cantar e celebrar em comunidade. A comunidade faz o cantar, e o cantar faz a comunidade.
Cantemos, pois, a vida, a fé, o amor! Deus é a razão do nosso cantar, e é Ele mesmo o nosso CANTO!
(Ir. Míria T. Kolling)

terça-feira, 22 de março de 2011

Que a gente se...



Que a gente se perceba,


se descubra,

se aceite,

se perdoe,

se respeite...

pra gente ser

Super,

Mega,

Hiper,

Ultra,

Power... portadores de fraterno bom dia, boa tarde, noite, madrugada!





sábado, 19 de março de 2011

CAPELA DE SÃO MIGUEL É PRECIOSIDADE DA HISTÓRIA BRASILEIRA


Confira a publicação do jornal O Estado de São Paulo sobre a abertura da capela:


Capela de s. Miguel terá visita guiada


Flávia Tavares - O Estado de S.Paulo

Em um predinho simples de uma praça de São Miguel Paulista, extremo da zona leste da capital, estão escondidas algumas preciosidades arqueológicas, arquitetônicas e religiosas que muitos frequentadores ignoram. A Capela de São Miguel Arcanjo, com as paredes de taipa, sem as reluzentes relíquias das catedrais mais tradicionais, é hoje a igreja mais antiga da capital.

Depois de uma restauração que levou sete anos, está prestes a ser inaugurado um circuito de visitação que vai contar sua rica história. A capela foi construída em 1622, pelos índios Guaianases catequizados por jesuítas.

É considerada a mais antiga da cidade porque a igreja do Pátio do Colégio, que levaria o título por ter sido fundada em 1554, acabou destruída e reconstruída com modificações. Ali não: 90% das paredes de taipa originais foram recuperadas, assim como as pinturas que as ilustram - a mais célebre está na capa do livro dos 70 anos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), de 2008. Só que não será exposta aos visitantes, por sua fragilidade.

O circuito de visitação será inaugurado amanhã, com a presença do arcebispo emérito de São Paulo, cardeal dom Cláudio Hummes, mas só será aberto ao público na quinta-feira. "Há sete anos, olhamos a capela e nos perguntamos se, de fato, ela guardava a riqueza que todos falavam", explica o padre Geraldo Rodrigues, presidente da Associação Cultural Beato José de Anchieta, responsável pelo projeto. "Hoje, vemos que sim e notamos que a comunidade precisava reocupar logo aquele espaço."

Onze imagens dos séculos 16 a 18 estão entre as peças exibidas no circuito. Além disso, o estudo arqueológico feito no terreno encontrou peças de cerâmica indígena e ossadas que seriam de índios. O resultado dessa pesquisa pode ser conferido no passeio, no alpendre lateral da capela. "Quase todas as igrejas dessa época tinham esses alpendres, mas eles desapareceram nas demais e lá foram conservados", diz Percival Tirapeli, professor de História da Arte Brasileira da Universidade Estadual Paulista. O projeto custou R$ 6 milhões e foi feito pelas mesmas empresas que realizaram o restauro da Catedral da Sé.



segunda-feira, 14 de março de 2011

FRATERNIDADE PARA COM OS JAPONESES




O povo japonês é histórico e antropologicamente herdeiro da superação. Exemplo disso foi a Segunda Guerra Mundial que marcou o século XX com a morte de milhares de pessoas pelo bombardeio atômico na cidade de Hiroshima e Nagasaki mas que, esse mesmo povo, soube tirar lições da derrota para se reerguer. E há todo um sentido no provérbio nipônico: "pouco se aprende com a vitória mas muito com a derrota."
Neste domingo, 13/03, um dia após o tsunami que arrasou diversas áreas da costa nordeste japonesa e que deixou rastros de destruição na cidade de Sendai, capital da província de Miyag, cantei na abertura oficial da Campanha da Fraternidade 2011, que aconteceu na Catedral de São Miguel Arcanjo, zona leste da cidade de São Paulo. O lema da Campanha traz uma reflexão que vai justamente ao encontro da devastação ocorrida naquele território com o da nossa condição no planeta: "A Criação geme em dores de parto" (Rm 8,22). Oportunamente o lema traz à luz uma pergunta: o que somos diante da força da natureza?
Somos parte de um tempo, de uma sociedade de consumo que nem sempre tem consciência e comprometimento com a vida no planeta. Agora outros países, principalmente os da Europa, retomam a discussão sobre a produção e o uso de energias mais limpas comparadas com a da energia nuclear. Sabe-se que o Japão está em uma região do planeta vunerável a terremotos. Mais do que o risco de radioatividade e o registro de 8,9 na escala richter, a catástrofe impressiona pela nossa condição como seres humanos impotentes diante da natureza, diante do poder da criação. Porém, nos mostra o desejo humanitário, o poder de mobilização e o sentimento de solidariedade uns com os outros. Somos todos parte de um mesmo planeta. O sentimento de perda pode ser substituído pelo o de entusiasmo porque nos provoca o instinto de sobrevivência.
Quer um exemplo bem simples para ilustrar a fragilidade humana? Um mero resfriado já nos deixa sensíveis e impulsiona cuidados, assim como para sanar qualquer outra enfermidade.
Cada vez que se vê grandes fenômenos da natureza serem noticiados, deixa claro que a vida é uma gota, é um tempo que não dá nenhum segundo. Tudo leva crer que a vida é a força do Criador numa atitude repleta de amor. Ainda mais quando o homem se desdobra para ser um eterno aprendiz. O acontecimento pode ter sido do outro lado do mundo, entretanto, somos moradores do mesmo endereço: o Planeta Terra!




quarta-feira, 9 de março de 2011

Aurora

Foto: André Lossio

"Aurora é essa tal senhora
Que me prende agora
E traz o amanhecer.
Aurora, não me deixe fora
Pois, se for embora,
O raiar do dia é nulo sem você."

(André Lossio)

Carnaval de Rua em Santana de Parnaíba-SP

Minha semana de carnaval desse ano ficará na memória por ter curtido em grande estilo. A folia só foi garantida por causa do agito das minhas amigas. O carnaval de rua da cidade de Santana de Parnaíba, município localizado na Região Metropolitana da capital paulista, foi muito bem organizado em termos de infraestrutura. Todos os acessos às ruas do centro histórico foram interditados e todos os foliões passavam por uma revista através de aparelho detector de metais e diversos profissionais de segurança. O evento teve o embalo das bandas de marchinhas, conduzidas por um trio elétrico. Lá era possível ver o contentamento das crianças acompanhadas pelos pais, senhores e senhoras cantarolando e o entusiasmo da juventude por toda a cidade. O registro fotográfico que eu fiz revela parte da diversão. Confira:



Érika, Lilian e Ivânia
Essas três agitaram o meu carnaval








O encanto...

Encantada!








Eu entre a Érika e a Lilian.


Érica, Lilian e Ivânia





Foliões



Esse trieto é cheio de encanto!

quarta-feira, 2 de março de 2011

terça-feira, 1 de março de 2011

A CONSCIÊNCIA


“A consciência é a intimidade secreta, o sacrário da pessoa, em que se encontra a sós com Deus e onde lhe ouve intimamente a voz. Na consciência revela-se, de modo admirável, a lei que consiste em amar a Deus e ao próximo.

A fidelidade à própria consciência é o laço mais profundo que une todos os seres humanos entre si, inclusive os cristãos, na busca da verdade e de um solução autêntica para os problemas morais que surgem na vida de cada um e na relação de uns com os outros, na sociedade...

Ninguém seja levado a agir contra a consciência nem impedido de agir de acordo com ela.”

Dica de Músicas Instrumentais

AQUARELA DO BRASIL - Ari Barroso - MIDI Orquestra By Daniel Figueiredo
JINGLE DA 28ª CAMINHADA DA RESSURREIÇÃO - By André Lossio & Adriana Lossio
CÉU DE SANTO AMARO - RENNO PIANO SOLO
SET FIRE TO THE RAIN - Adele Instrumental
I LOOK TO YOU - Tribute to Whitney Houston - Piano von Norbert Lang
ONE MOMENT IN TIME - Guitarrista Stephen Peters - Tribute to Whitney Houston
EU NUNCA AMEI ALGUÉM COMO EU TE AMEI - Instrumental
ROLLING IN THE DEEP - Piano & Cello
WONDERFULL WORLD - Meet Joe Black Soundtrack
SOMEONE LIKE YOU - Instrumental Orquestral Best Quality
VIVA LA VIDA - 2 CELLOS - Luka Sulic & Stjepan Hauser
ORAÇÃO AO TEMPO - Instrumental Caetano Veloso