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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Extremos na Bilings

Foto: André Lossio
Este fim de semana (17 e 18 de setembro) foi surpreendente ao gravar parte do documentário no extremo sul da cidade de São Paulo. Eu, minha amiga parceira Simone Alauk e equipe estivemos no Jd. Colônia Paulista - um bairro fundado por uma colônia alemã no começo do século XIX. 

·                                 Mas qual foi a surpresa?

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Além da comunidade alemã, do cemitério da própria comunidade do século XIX, da aldeia indígena, descobrimos que existe, ao lado do cemitério alemão, a Associação Beneficente Cultural Esportiva Japonesa. 
Agradecemos a hospitalidade do anfitrião do cemitério colonial porque nos acolheu atenciosamente no bairro. 

No fim da tarde, partimos de lá rumo à casa da família de um amigo pescador. Fomos bem recebidos com o preparo de um jantar apetitoso. Nada melhor, naquele momento, do que uma comida caseira deliciosa (arroz, feijão, bife de panela com batata cozida) hummmmm...
Após a refeição, papeei com alguns membros da acolhedora família. Em seguida, "capotei" na cama de tanto sono, depois de um relaxante banho.
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No sábado, dormimos por volta das 22:30h e, logo pela manhã do domingo, acordamos e tomamos café da manhã. Partimos para a casa do pescador, no qual é presidente da APAR - Associação dos Pescadores Artesanais da Represa Billings.
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Embarcamos no barco do pescador e desbravamos as águas da Billings. De um lado da represa, a cidade de São Bernardo do Campo, do outro, a cidade de São Paulo. 
O passeio durou mais de 3 horas e, nesse tempo, entrevistamos o pescador no próprio barco, tendo como plano de fundo a mata e o horizonte de água. Depois foi a vez do meu amigo ambientalista, responsável por nos guiar durante os dois dias.
Foto: Simone Alauk
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O pescador nos levou em um ponto aonde é feita a captação da água para o abastecimento de grande parte da cidade e outras cidades da região metropolitana. Muita aventura! 

Tanto o pescador quanto o amigo ambientalista nos levaram até a aldeia indígena "Krukutu" 
e pudemos conhecer os membros da tribo e um pouco do modo de vida. Entrevistamos alguns membros da tribo e uma professora universitária que visitava a aldeia com seus alunos. Mas o melhor de tudo foi ter conquistado largos sorrisos de um bebê índio de 4 meses de idade, retribuídos por meu riso e minha fala entoada. Enquanto isso, pulava cheio de entusiasmo no colo da avó e da mãe, sentadas no chão da oca. Todos que estavam ao meu redor foram contagiados pelo riso gracioso do menino. Essa cena ficará marcada em minha memória.     
Foto: Simone Alauk
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Aproveitamos o regresso de barco para conhecer outros trechos da represa.
Enquanto voltávamos rumo à casa do pescador, ficamos fascinados com tanta diversidade cultural existente naquela região. Experiência, essa, feita em apenas dois dias pelos arredores da represa. A limitação, principalmente a de demarcação geográfica, mostra-nos o quanto cada instante é único: o encontro do povo alemão, indígena, africano, japonês. Cada um tem sua história, mas todos unidos e convivendo em sintonia nessa parte extrema da cidade paulistana. 



Pergunto:
Quer conhecer uma pessoa de verdade?

Respondo:
Viaje com ela.

Conclusão:
Foto: André Lossio

Bom D+ desbravar os extremos da cidade de São Paulo. Gratidão a Deus pela experiência ímpar e ter as pessoas amadas que devo citar:
Simone Alauk (amada amiga jornalista) - Eduardo (amado e eficiente motorista - namorado da Simone) - Luiz Fernando Borges (amado e zeloso guia ambientalista) - André Barboza (amado anfitrião do bairro paulistano Colônia) - Evaldo Bizarrias (amado presidente da APARBILLINGS - Associação de Pescadores Artesanais da Represa Billings).

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