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sábado, 8 de maio de 2010

ISMÁLIA



Tanto é o quanto eu tenho pra te falar que o sol, quando aparece, faz nosso dia encantar.
Conto as coisas que vêm de mim. De dia expresso o céu, a noite revelo o luar.

Poema Ismália do mineiro Alphonsus de Guimarães

Quando Ismália enlouqueceu,

Pôs-se na torre a sonhar...

Viu uma lua no céu.

Viu outra lua no mar...



No sonho em que se perdeu,

Banhou-se toda em luar...

Queria subir ao céu,

Queria descer ao mar...



E no desvario seu,

Na torre pôs-se a cantar...

Estava perto do céu,

Estava longe do mar...



E como um anjo pendeu

As asas para voar...

Queria a lua do céu,

Queria a lua do mar...



As asas que Deus lhe deu

Ruflaram de par em par...

Sua alma subiu ao céu,

Seu corpo desceu....ao mar.

Desceu ao maaaaaaarrr,

Ao mar...

Desceu ao maaaaaaarrr,

Ao mar...



No desvario seu,

Na torre pôs-se a cantar...

Estava perto do céu,

Estava longe do mar...



E como um anjo pendeu

As asas para voar...

Queria a lua do céu,

Queria a lua do mar...



As asas que Deus lhe deu

Ruflaram de par em par...

Sua alma subiu ao céu,

Seu corpo desceu ao mar.




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