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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Santa Catarina de amor e de esperança.



A cada fim de ano há um movimento frenético para o consumismo. Compras de acessórios para montar a árvore de natal, presentes de "amigo" secreto, intenso planejamento gastronômico. Festas e mais festas. Isso é muito bom, eu não nego. Só que paremos e reflitemos: quem nunca se defrontou numa circunstância vendo alguém sem poder comprar, presentear, preparar uma ceia? Quem disser nunca que acorde, desperte. Pois essa realidade insólita está mais próxima do que imagina. Sim, está. Quer um sinal maior do que as constantes chuvas ocorridas no estado de Santa Catarina entre as últimas semanas do mês de novembro? Mais de 117 mortos e ultrapassado 69.000 o número de desabrigados e desalojados, segundo a Defesa Civil Catarinense. Podemos justificar esse lamentável episódio motivados por vários aspectos: desmatamento, aquecimento global, ocupação desordenada do ser humano, inúmeros motivos. Porém, de nada vale essas questões se não enxergarmos além. Voltemo-nos para esses que sofreram e sofrem a conseqüência dessa catástrofe. Esses somos nós. Repito, somos nós brasileiros. A mídia tem mostrado, diante dessa situação, seu verdadeiro ofício que é de difundir e mobilizar toda a sociedade para o bem comum através da informação. Enquanto alguns procuram a culpa outros encontram solução: solidariedade.

De acordo com os dicionários, solidariedade é o "estado ou condição de duas ou mais pessoas que repartem entre si igualmente as responsabilidades de uma ação"... "Mutualidade de interesses e deveres"... Sociologicamente é a "condição grupal resultante da comunhão de atitudes e sentimentos, de modo a constituir o grupo unidade sólida, capaz de resistir às forças exteriores e mesmo de tornar-se ainda mais firme em face da oposição vinda de fora".

Diante de crises, nossa nação é reconhecida, entre outras mil, por ser uma terra habitada de um povo heróico o brado retumbante. Nunca fechemos o olhar porque esse e tantos outros dramas desafia o nosso peito a própria morte. Quando entoamos nosso hino, o sonho intenso, um raio vívido de amor e de esperança à Terra desce. Vão não se torna lutar. Mais uma vez, superemos tudo isso pois a pior perda para o ser humano é a esperança. Conscientes de que somos cidadãos, com o penhor dessa igualdade, conseguimos conquistar com o braço forte.
É tempo de recomeço, como diz um ditado árabe: "o passado seja seu berço e não seu túmulo".
Povo de Santa Catarina, não tema. Verás que um filho teu não foge à luta.

Um comentário:

Adriano Queiroz disse...

Precisamos solidariedade sim.
E dar informação e estrutura para pessoas que moram em regiões de risco, para que futuramente não aconteçam mais tragédias.
Não é preciso ir muito longe para ver pessoas morando em morros.
Solidário muito mais seria se nos ocupássemos na prevenção, mas o bonito e emocionante é resgatar, ser herói, infelizmente.

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