Cada vez mais tenho vivido algumas experiências que têm trazido um reconhecimento de sinais, sinais de Deus. Maturidade? Também. Intuição? Também. Ultimamente tenho intensificado o prazer de reviver amigos, sair, dançar, cantar, me divertir e enxergar cada vez mais a minha pessoa.
Na última sexta-feira, 14 de junho, eu fui tentar cortar o cabelo numa barbearia de costume, sem agendamento. E aí quando entrei no salão, acabei encontrando os profissionais e lá os cumprimentei. Inclusive, um dos clientes que estavam passando pelo corte de cabelo. Todo parrudo, ele retribuiu o cumprimento sorrindo e falou para mim espontaneamente, olhando nos meus olhos: "eu sou o seu fã". Eu sorri, todo surpreso. Como sou uma pessoa relativamente pública, muitas pessoas me conhecem eu não as conheço, mas ele me conhecia lá da Catedral de São Miguel Arcanjo, localizada no bairro São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo. Com lágrimas no olhar, ele falou que, por muitas vezes, eu o fiz chorar enquanto eu cantava lá na missa. Isso me tocou bastante, porque fez refletir o quanto a gente faz e o quanto as pessoas sentem. O quanto nossas atitudes impactam. No meu caso, através da música, através do cantar, onde corações, vidas são tocadas e sentem a presença divina.
O nome desse meu fã é David, e eu disse para ele que isso me enchia de muita felicidade com aquele testemunho tão carinhoso. Enquanto ele ali passava pelo corte de cabelo, eu compartilhei um aprendizado proveniente do trecho da Carta de São João Paulo II aos Artistas (1999): "David, a música é o meio mais eficaz de atingir os corações. Ou seja, a música não pede licença, vai direto ao coração."
Do ponto de vista humano, essa história é incrível e cheia de significado! Até porque estou passando por um período de não apenas novas experiências, mas também uma redescoberta de mim mesmo e um reconhecimento do impacto que minhas ações têm sobre os outros. Eu não consegui cortar o cabelo naquele dia, mas valeu a pena. Só posso dizer que nada é por acaso. Era para eu estar ali. É impressionante como um encontro inesperado na barbearia desencadeou uma reflexão tão profunda.
Eu mencionei isso, porque tenho vivido uma experiência que me fez reconhecer sinais de Deus. Como eu interpreto esses sinais? E como tem sido esse processo de redescoberta pessoal e espiritual para mim?
Só sei dizer que é fascinante perceber como muitas vezes somos conduzidos por forças que vão além do que podemos compreender racionalmente. Essa sensação de uma força maior que nos guia traz conforto e significado, especialmente em momentos de transição e autoconhecimento.
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