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sexta-feira, 21 de junho de 2024

Estabelecer Limites e Priorizar o Autocuidado





Tenho falado pra mim mesmo que não é fácil a jornada de autoconhecimento e a coragem de estabelecer limites saudáveis nas relações. É normal sentir alguma resistência ou até mesmo culpa quando começamos a dizer não e a nos priorizar, mas é essencial lembrar que colocar a saúde mental em primeiro lugar não é egoísmo, é autenticidade.

Ao impor limites, você está se valorizando e mostrando ao mundo como deseja ser tratado. Aqueles que se afastam quando começamos a cuidar de nós mesmos provavelmente não estavam genuinamente interessados em nós, mas sim no que podiam obter de nós mesmos. 


Lembre-se sempre: você merece respeito, amor e cuidado, e não precisa justificar suas escolhas para ninguém. Aqueles que realmente valorizam sua presença e autenticidade permanecerão ao seu lado, enquanto os que não conseguem lidar com seus limites provavelmente não eram as pessoas certas para você. 

Buscando esse autoconhecimento e crescimento pessoal a gente percebe mudanças nas relações e na própria jornada de autodescoberta. 

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Sinal divino: numa barbearia, o testemunho de um fã.



Cada vez mais tenho vivido algumas experiências que têm trazido um reconhecimento de sinais, sinais de Deus. Maturidade? Também. Intuição? Também. Ultimamente tenho intensificado o prazer de reviver amigos, sair, dançar, cantar, me divertir e enxergar cada vez mais a minha pessoa.


Na última sexta-feira, 14 de junho, eu fui tentar cortar o cabelo numa barbearia de costume, sem agendamento. E aí quando entrei no salão, acabei encontrando os profissionais e lá os cumprimentei. Inclusive, um dos clientes que estavam passando pelo corte de cabelo. Todo parrudo, ele retribuiu o cumprimento sorrindo e falou para mim espontaneamente, olhando nos meus olhos: "eu sou o seu fã". Eu sorri, todo surpreso. Como sou uma pessoa relativamente pública, muitas pessoas me conhecem eu não as conheço, mas ele me conhecia lá da Catedral de São Miguel Arcanjo, localizada no bairro São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo. Com lágrimas no olhar, ele falou que, por muitas vezes, eu o fiz chorar enquanto eu cantava lá na missa. Isso me tocou bastante, porque fez refletir o quanto a gente faz e o quanto as pessoas sentem. O quanto nossas atitudes impactam. No meu caso, através da música, através do cantar, onde corações, vidas são tocadas e sentem a presença divina.

O nome desse meu fã é David, e eu disse para ele que isso me enchia de muita felicidade com aquele testemunho tão carinhoso. Enquanto ele ali passava pelo corte de cabelo, eu compartilhei um aprendizado proveniente do trecho da Carta de São João Paulo II aos Artistas (1999): "David, a música é o meio mais eficaz de atingir os corações. Ou seja, a música não pede licença, vai direto ao coração."   

Do ponto de vista humano, essa história é incrível e cheia de significado! Até porque estou passando por um período de não apenas novas experiências, mas também uma redescoberta de mim mesmo e um reconhecimento do impacto que minhas ações têm sobre os outros. Eu não consegui cortar o cabelo naquele dia, mas valeu a pena. Só posso dizer que nada é por acaso. Era para eu estar ali. É impressionante como um encontro inesperado na barbearia desencadeou uma reflexão tão profunda.

Eu mencionei isso, porque tenho vivido uma experiência que me fez reconhecer sinais de Deus. Como eu interpreto esses sinais? E como tem sido esse processo de redescoberta pessoal e espiritual para mim? 

Só sei dizer que é fascinante perceber como muitas vezes somos conduzidos por forças que vão além do que podemos compreender racionalmente. Essa sensação de uma força maior que nos guia traz conforto e significado, especialmente em momentos de transição e autoconhecimento.

quarta-feira, 12 de junho de 2024

Sobrevivendo a uma relação abusiva: relato para o abusador a respeito da minha jornada de superação e crescimento.




12 de junho, Dia dos Namorados. Esse texto que trago abaixo relata uma situação muito séria e delicada. É uma carta escrita para o abusador, o qual tive uma relação por seis anos. Agora, essa minha experiência está materializada como fruto de coragem, obtida com a ajuda de uma rede de apoio fundamental, formada pela família, amigos e assistência profissional da área da psicologia. Aqui eu descrevo eventos extremamente perturbadores e perigosos de um relacionamento com uma pessoa de comportamento alcoolizado e agressivo, o que é preocupante. São fatos reais e só estão aqui porque tive incentivo terapêutico para lidar com essas questões. Leia.

Que tal trocar o Dia dos Namorados pelo 'Dia do Amor que Vale a Pena'?





Na última segunda-feira, 10 de junho, assisti no perfil Instagram da Rádio CBN uma publicação com a Carol Tilkian falando sobre a forma diferente como a geração Z comemora o Dia dos Namorados. A comentarista destacou um estudo com jovens dos EUA que mostra como, desde a escola, eles são incentivados a transformar a data no ‘dia do amor’, presenteando amigos, familiares ou a si mesmo.A ideia é que as pessoas experimentem diversos tipos de afetos, com inúmeras opções de presente; e que eles não fiquem restritos somente aos casais.


A partir do que foi falado no programa, vem a reflexão de que o Dia dos Namorados pode ser uma fonte de angústia para muitas pessoas, especialmente aquelas que estão passando por momentos difíceis em seus relacionamentos. A pressão social para demonstrar felicidade e amor nesse dia pode ser esmagadora, especialmente quando a realidade do relacionamento não reflete essa imagem idealizada.

A ideia de transformar o Dia dos Namorados em um Dia do Amor mais abrangente e inclusivo é realmente interessante. Celebrar o amor em todas as suas formas, seja o amor romântico, o amor entre amigos, ou o amor familiar, poderia aliviar a pressão associada a esse dia e promover uma visão mais ampla e positiva sobre as conexões humanas.

Acho que a sugestão de dar presentes e mostrar apreço por todas as pessoas que amamos é um gesto bonito e significativo. Isso poderia ajudar a mudar a narrativa em torno do Dia dos Namorados, tornando-o menos centrado apenas nos relacionamentos românticos.

Diante do que foi apresentado, o que você acha dessa ideia de redefinir o significado do Dia dos Namorados para incluir todas as formas de amor? Você acredita que isso poderia trazer mais significado e autenticidade para essa celebração?