O Pároco da Catedral, Padre Geraldo Antônio Rodrigues, que inclusive esteve presente no salão, foi quem conduziu a solenidade eucarística. Logo no rito inicial, enalteceu a diversidade pastoral e o empenho missionário dos paroquianos da Catedral.
O enaltecer do Padre ficou mais nítido durante sua homilia, inspirada com o anúncio das sagradas escrituras do dia. Na Primeira Leitura (Js 24, 1-2ª. 15-17, 18b) o Livro de Josué nos pede que sirvamos ao Senhor, porque Ele é o nosso Deus. Na Segunda Leitura (Ef 5, 21-32), São Paulo esclarece o que, de fato, quer dizer “amor”. Ensina que o amor se manifesta na submissão e no serviço recíproco. Somando a reflexão, o Evangelho proclamado (Jo 6, 60-69) nos fala que a vida de amor exige sacrifícios, renúncias e doação.
“O Ressuscitado está no meio de nós e, com seu olhar, adentrando nossa alma e coração, nos traz esperança, verdade e luz. Sintamo-nos acolhidos e, ao mesmo tempo convidados a entrar no Reino pelo caminho estreito, através da porta da renúncia, da solidariedade, do perdão e de conversão. Por Ele ressuscitados, somos enviados para sermos os primeiros a servir e, os últimos a serem servidos”, meditou Padre Geraldo.
Para reforçar a reflexão, o pároco apreciou em sua fala a importância de sermos inclinados para o sobrenatural. “Místico não é quem está dentro do convento, preso no mosteiro, cantando cânticos em latim, em grego. Não. Mistério é você não se desligar de Deus cada minuto de cada hora, de cada dia da sua vida. Isso é o que quer dizer ser místico. Isso é o que quer dizer uma pessoa Sagrada.”
Para marcar oficialmente o envio do retiro da CJC, após o sacramento da Comunhão, todos os integrantes do grupo subiram ao altar e receberam a aspersão da água benta e, com os demais fieis, obtiveram a benção final.
Texto: André Lossio
Fotos: Klands Alcântara
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