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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Do desmaio à prosa

Na noite do dia 11 de setembro, estava no metrô voltando para casa e, diante de mim, estava um jovem rapaz que acabou desmaiando. Diante do susto, eu e as pessoas em volta imediatamente o ajudamos a ser colocado no assento. Recuperado da situação, passei a conversar com o debilitado moço e depois acompanhá-lo até o terminal de ônibus da estação Arthur Alvim. E foi nessa prosa que passei entender melhor o motivo do desmaio. Como jornalista é curioso, naturalmente apurarei os fatos:

Durante a semana, Kaio Henrique levanta diariamente, às 5h e sai da zona leste para começar uma puxada jornada de trabalho no bairro da Lapa, das 7h às 17h. Empenhado na elaboração de TCC, segue um ritmo frenético como estudante do último semestre na Escola Técnica Federal. Preocupado com o desmaio, Kaio havia dito que irá buscar acompanhamento médico.


Como aprendizado, estou mais convicto de que passamos a respeitar melhor as pessoas quando nos permitimos a conhecer o outro, inclusive quem está à nossa frente. Nem que seja por alguns instantes.

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