"Generosidade nunca ameaça as nossas posses", declara Padre Geraldo.

No Rito da Palavra, a Primeira Leitura (2Rs 4, 42-44) já prefigura a multiplicação dos pães que Jesus irá realizar. Na Segunda Leitura (Ef 4, 1-6), São Paulo ressalta a unidade do Espírito, pois há um só Deus que age em favor de todos. No Evangelho, Jesus, que é o pão vivo, descido do céu, alimenta com fartura todos aqueles que o procuram.
Durante a homilia, Padre Geraldo salientou que as Sagradas Escrituras proclamadas possuem três aspectos importantes e em comum.
Durante a homilia, Padre Geraldo salientou que as Sagradas Escrituras proclamadas possuem três aspectos importantes e em comum.
O primeiro ponto mencionado foi a fome não só de pão, mas também “o alimento para todos os males e outras necessidades como o remédio, a educação, a moradia, a assistência quando a pessoa está abalada, obcecada, decepcionada, correndo o risco da depressão”.
Outra particularidade declarada nas leituras foi “a relação entre o Profeta Eliseu e Jesus, que não tinha comida o suficiente, porém, alguma coisa tinha”.
E o terceiro detalhe apontado pelo pároco da Catedral é que não se trata só do pão, do corpo. Disse que a fé que Deus deu a Eliseu, no antigo testamento, é o poder de confiar, de entregar tudo a todos.

Em sua pregação, o padre explicou a narrativa do Evangelho a respeito da compaixão de Jesus, o Bom Pastor, que alimenta o seu povo, realizando o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes.
“Foi multiplicação milagrosa e foi um milagre da multiplicação que faz multiplicação. Foi porque tinha pouco e foi milagre porque ninguém, daquele pouco, tinha capacidade de multiplicar o pouco. O pouco que você é entregue tudo a Ele. Ele é quem traz tudo. Deus é tudo! Nós, sem Deus, somos nada, não somos nada”, reiterou.
Texto: André Lossio
Fotos: Vera Lúcia Gomes de Morais